Lesões Ortopédicas
Síndrome do Túnel do Carpo



Fraturas de Rádio Distal

Fraturas de Rádio DistalA fratura do rádio distal (FRD) é uma enfermidade do punho comumente encontrada pelos ortopedistas.  A FRD pode ser encontrada em qualquer faixa etária numa frequência variável de 1% a 31%. Está frequentemente associada a quedas sobre a mão, estando o punho em extensão no instante do impacto, por este motivo, é de muita importância em adultos com idade avançada.

TRATAMENTO DA FRATURA DE RÁDIO DISTAL

O tipo de fratura define, também, o tipo de tratamento recomendado, que varia de conservador à várias técnicas cirúrgicas. Os objetivos da fisioterapia normalmente são o controle de dor e edema quando houver, ganho de amplitude de movimento, fortalecimento musculares e treino de gesto esportivo se houver necessidade.

Síndrome do Túnel do Carpo

Síndrome do Túnel do CarpoSíndrome do túnel do carpo é uma neuropatia resultante da compressão do nervo mediano no canal do carpo, estrutura anatômica que se localiza entre a mão e o antebraço. Através desse túnel rígido, além do nervo mediano, passam os tendões flexores que são revestidos pelo tecido sinovial. Qualquer situação que aumente a pressão dentro do canal provoca compressão do nervo mediano e a síndrome do túnel do carpo. A causa principal da síndrome do túnel do carpo é a L.E.R. (Lesão do Esforço Repetitivo), gerada por movimentos repetitivos como digitar ou tocar instrumentos musicais. Existem também causas traumáticas (quedas e fraturas), inflamatórias (artrite reumatóide), hormonais e medicamentosas. Tumores também estão entre as possíveis causas da síndrome.
O principal sintoma é a parestesia, uma sensação de formigamento, de dormência, que se manifesta mais à noite e ocorre fundamentalmente na área de enervação do nervo mediano.

TRATAMENTO DA SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO

Inicialmente recomenda-se o tratamento conservador com “splints” (órteses), modificação das atividades, remoção de constricções e medicações anti-inflamatórias não hormonais e diuréticos. A fisioterapia auxilia no controle dos sintomas, liberação miofascial e ganho de mobilidade cervical. O tratamento por injeção local de corticosteróides pode ser feito para casos selecionados. O tratamento cirúrgico deve ser reservado para casos mais graves ou após tratamento conservador ineficaz.